19.05.2007
Papai nunca foi muito afeito ao hábito de festejar seu próprio aniversário. Porém este ano ele surpreendeu a todos, quando atendendo à solicitação de Tio Patrício, minhas irmãs sugeriram a substituição do tradicional e discreto almoço em casa em companhia das filhas, filho, netos e genros por uma reunião um pouco mais abrangente: um churrasco no “refúgio da família” em Geminiano-PI.
Papai nunca foi muito afeito ao hábito de festejar seu próprio aniversário. Porém este ano ele surpreendeu a todos, quando atendendo à solicitação de Tio Patrício, minhas irmãs sugeriram a substituição do tradicional e discreto almoço em casa em companhia das filhas, filho, netos e genros por uma reunião um pouco mais abrangente: um churrasco no “refúgio da família” em Geminiano-PI.
Eis que chega o tão esperado dia: 19 de maio.
Papai, que comumente acorda por volta das nove da manhã, acordou mais cedo com um brilho radiante no olhar. Um olho no portão, outro no relógio de parede. Mais parecia um menino de sete anos a esperar a festa e os presentes.
Entretanto os presentes que papai esperava ansiosamente, certamente não era nada material, ele nunca foi materialista. Os presentes do Papai têm um valor imensurável e nem todo dinheiro do mundo poderia comprá-los.
Por volta das quatorze horas o portão se abre, e os presentes multiplicados – acerca de oitenta – entram.
Feliz da vida, papai “setentou”, exatamente no momento em que, em uníssono, seus oito irmãos, cunhados, sobrinhos, sobrinhos, netos... cantaram “Parabéns pra você”. Ah! Isso sim é festa, esses sim são autênticos e valiosos presentes.
Papai agora é um SE – TEN – TÃO, ele que em essência é um SEr que jamais supervalorizou o Ter, sempre foi TÃO afável, compreensível, trabalhador, honesto, íntegro, e, sobretudo, um pai devotado e um marido leal e responsável. Ah! Se tiver que enumerar todas as qualidades do papai, teria que inventar mais adjetivos, pois os que existem são insuficientes.
O que mais poderia ser dito ? .
“Parabéns para você papai!”
”Êpa!” “Peraí”... Pra você?.
Parabéns para mamãe que te escolheu e para nós: teus “dez filhinhos, muito pouco quase nada” (como costumas cantar, plagiando Luís Gonzaga, desde que éramos pequenos): Soly, Dora, Joana, Biína, Mazé, Mercês, Conceição, Esmério e Remédios. (Ih! Só tem nove? Falta um... Quem? EU!!!). Afinal de contas quem tem um pai sem igual como o nosso merece ser parabenizado. Viva muito, o bastante para “oitentar”, “noventar”, “centenar”... Depois a gente inventa mais adjetivos para te caracterizar e mais verbos (festivos) para conjugar.
P.S Este texto foi publicado pelo portal fcs em 29.05.2007 confira:
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