Powered By Blogger

domingo, 29 de novembro de 2009

CONDENAÇÃO

Sei que pensas muito em mim
Não sei o que pensas,
Ou como pensas...
Se sentes ódio ou pena
Sei que fazes o teu julgamento.
Não sei se me absorves
Se me absolves
Ou se me condenas
Se me absolves, absorves a essência
Se me condenas, não sei qual a sentença
Nem a dimensão da minha condenação.
Seja qual for a pena
Quero cumpri-la em clausura
Perpétua selada e segura
Na cela exclusiva: teu coração
Que ao pagar pelo meu crime
Eu seja eternamente aprisionada
Ao teu amor sublime
Que ao morrer
Eu obtenha a absolvição
Do meu crime e pecado
Que o meu epitáfio seja apenas:
“Teu crime virou poema”

Nenhum comentário: