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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DÉCIMO SEGUNDO JULHO

De tudo que tecemos juntos... o mais precioso foi laço de amizade!


Anos após anos, o aniversário da nossa União é divulgado... Assim foi o primeiro, o segundo... E de repente o décimo segundo. 
Em diferentes textos jornalísticos, ano a ano, eram elecandos os feitos da entidade, que iam de realizações de saraus até lançamentos de livros...
Lembro-me com saudades do pequeno grupo de sonhadores seminômades, formado por experientes escritores, novos talentos e adolescentes*balzaquianas... que um dia se reunia na mesa de bar, no outro dia, na casa de um componente, não importava o espaço, o importante era sempre entrelaçar os fios na teia de sonhos.
O grupo agregou muitos adeptos à palavra escrita e se tornou numeroso, entretanto, alguns foram procurar seus destinos em outras paragens, assim veio  uma sucessão de adeus... 
A princípio lamentava um a um que, com sua mala cheia de sonhos, deixava nossa Picos querida, e só depois de muito tempo com o serenar da saudade consegui perceber uma verdade inalienável: a tessitura continua Marta e Ronaldo tecem versos do Ceará, Firmino e João Benvindo de Minas Gerais, Marconi Barros do Tocantins, Deisy de São Paulo, Tarcisio Coelho do Pará.
Ficamos nós: Édio, Vilebaldo, Egito, Eliana... e eu, tecendo versos, sonhos e saudades... Silenciosamente meus cabelos foram embranqueando, o espírito de aventura diminuindo, a vontade de correr atrás dos sonhos se extinguindo, e os versos sumindo.
Não me dei conta de uma dúzia de julhos passados, uma dúzia de rosas, e nem seiquantos espinhos, só  que quando o Édio comentou comigo desta data me bateu uma saudade! Saudade até de quem eu era nos tempos de UPE. Foi então que comecei procurar um verso, ou outro e não encontrei. Chamei as palavras para tessitura de um texto, porém elas fugiram... Coligi alguns fios de reminiscência, para evidenciar o apreço que tenho por verdadeira união.
Pensei, pensei de novo, refleti sobre todas as realizações da UPE, e conclui: De tudo que tecemos juntos, o mais precioso foi o laço de amizade.
P.S. Edivan Araújo foi à nossa capital teceu versos e vida, mas, retornou graças a Deus.
( Texto escrito em julho de 2011)