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sábado, 28 de novembro de 2009

IPIRANGA: MAIS UM DIA FELIZ


Hoje, sábado 10 de outubro de 2009, será mais um dia feliz, porque Ipiranga está à nossa espera.
Chegamos ao nosso destino às sete horas e trinta minutos, e como de costume Francisca já estava na secretaria.
Às oito horas começamos as atividades e conforme havíamos planejado neste primeiro momento utilizamos alguns minutos, para fazer uma pequena homenagem aos professores. Como não podíamos levar um presente para cada um, levamos alguns e fizemos sorteio, mas, para não excluir a maioria, levei canetas-calendário para todos e enfatizei numa linguagem metafórica a nossa ação docente transformadora, que possibilita a todos nós educadores e educandos escrevermos nossa própria história.
Quanto ao calendário, ainda fazendo uso de metáforas, sublinhei o meu desejo de que ficasse “datado” como acontecimento histórico a participação neste curso “A terra em que vivemos”, visto que, os conhecimentos construídos ao longo da formação nos permitirão trabalhar conteúdos, até então envolto em mitos, de forma prazerosa, efetivando assim aprendizagens verdadeiramente significativas.
Foi muito gratificante compartilhar com os professores este momento de alegria e descontração.
Passada a euforia inicial, partimos para a abordagem teórica: “Quando a natureza atua”. É importante relevar que, este tema foi muito discutido, cada cursista tinha algo a acrescentar ou questionar, eles pareciam eletrizados, não sei se por conta do assunto em pauta, ou se pela comemoração antecipada do dia do professor, talvez pela conjuntura.
No decorrer da manhã fizemos a pausa habitual para lanche em seguida retomamos a eletrizante abordagem teórica que continuou exercendo um forte magnetismo capaz de chamar à atenção e suscitar inúmeras reflexões acerca de informações totalmente “chocantes” para os cursistas, que tal qual um raio “ascendente” acendia inúmeras discussões.
Ao meio dia paramos para o almoço, e às treze horas retomamos os trabalhos. Para não causar prejuízos a alguns cursistas que não havia retornado (pois alegaram precisar de mais tempo, assumiram o compromisso de não ultrapassar os trinta minutos conforme o combinado), exibi alguns slides reflexivos procurando contextualizar o conteúdo destes à ação docente.
Percebo que a maioria dos professores gosta intensamente de tais intervenções, pois em alguns registros estas ocupam o mesmo espaço do conteúdo estudado.
Terminada a exposição teórica sugerimos as atividades práticas e outra vez o cenário se assemelha a festa infantil, não só pelo colorido dos balões que atritados pelo cabelo demonstram a existência da eletricidade estática ao atrair o bonequinho de papel, mas, pela balbúrdia dos cursistas. Em clima festivo foram realizados os outros experimentos: bússola (de cortiça), circuitos elétricos e etc.
Por volta das dezessete horas propusemos a elaboração dos registros, e quando atendíamos os últimos cursistas (entregando registro e assinando a frequência da tarde), fomos surpreendidas com um presente da turma: uma cesta recheada de deliciosos produtos locais.
No retorno a Picos pegamos uma carona com o pessoal de Paquetá e o percurso continuou em clima festivo.
Minha previsão inicial se realizou, tivemos um dia inteiramente feliz!!!

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