Quando sol se por na minha vida
Que os olhos dos meus filhos sejam os últimos raios solares que meus olhos possam contemplar
Que os olhos dos meus filhos sejam os últimos raios solares que meus olhos possam contemplar
E os de Maria os primeiros a me guiar.
Quando o luar se fizer companhia eterna quero que o
canto lunar seja entoado apenas por aqueles que me amaram a luz do sol.
Dispenso aqueles rituais vazios de sentimentos e
repletos de hipocrisia de muitos que a esses comparecem apenas para alimentar a
curiosidade e disseminar falácias fúteis e maldosas.
Na intimidade dessa transição dispenso alegorias vãs e
lamentações.
Vivi, lutei, amei, fui amada perdi e ganhei ...
Ganhei
mais do que perdi.
Deus me deu mais do que pedi
A melhor família, os melhores
filhos e mais sinceros amigos.
Missão cumprida, hora da partida!
Celebremos a Deus, ao amor e a vida!
Se a minha vida não foi plena
Que a passagem seja alegre e serena!
Que meu epitáfio seja apenas: "Meus filhos, meu melhor poema!"
Que a marcha fúnebre seja: “Ando devagar
porque já tive pressa e levo este sorriso porque já chorei demais” (Tocando em frente e Ana bonita de Almir Sater)
Que o brinde seja de uísque ou vinho.
Animem-se, vivam brindem...
Deixem que eu siga feliz o outro caminho...
Apenas quando o meu anoitecer naturalmente chegar...
O sol se por no meu viver...
Por enquanto, deixemos amanhecer, entardecer e o sol brilhar!
Sigo tranquila o meu perene caminhar
Tenho duas razões para viver
Thiago e Theógenes
Dois amores para amar
Ana Maria Coutinho Feitosa
P.S. Antonio Benevaldo dos Santos tem todas as informações necessárias, caso, esse anoitecer se adiante.